Investimentos para acabar com
a revista vexatória em
presídios
Com o objetivo
de acabar com as revistas vexatórias nas prisões brasileiras, a União investiu
cerca de R$ 17 milhões em equipamentos de inspeção eletrônica a todos os
estados e no Distrito Federal.
Aparelhos Raio-X
e detectores de metal estão entre os aparelhos para aumentar a segurança nas
penitenciárias e reduzir a prática considerada humilhante e ineficaz, que
determina que parentes de presos tenham que tirar a roupa e mostrar os órgãos
genitais para agentes penitenciários para poderem entrar nos complexos durante
as visitas.
O Departamento
Penitenciário Nacional (Depen) entrega até o final de fevereiro o terceiro lote
de equipamentos. Na semana passada, uma equipe esteve em Belo Horizonte para
verificar a entrega do material ao governo de Minas Gerais, onde foram
destinados 12 aparelhos de Raio-X, 45 detectores de metal tipo portal, 289
detectores de metal manual e 124 detectores de metal banqueta, que juntos
representam R$ 1,58 milhão de investimentos.
"Ao mesmo
tempo em que aumentam a segurança, impedindo que objetos não permitidos entrem
nas unidades, como armas, drogas e celulares, os equipamentos vão permitir que
os visitantes de pessoas presas não sejam submetidos a tratamentos que violem
sua integridade", afirmou a diretora de Políticas Penitenciárias do Depen,
Valdirene Daufemback.
O propósito da
ação é eliminar a prática de revista vexatória nos presídios, que de acordo com
a Resolução nº 5 de 2014, do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária, recomenda a extinção da revista vexatória.
São Paulo, Bahia,
Sergipe, Paraíba, Amazonas, Acre, Pará e Amapá também terminam de receber os
equipamentos até o fim de fevereiro. Os demais estados já receberam os
aparelhos. No total, foram destinados 121 esteiras de Raio-X, 564 detectores
portais, 2.614 detectores manuais e 1.120 detectores banqueta. Apenas o estado
de São Paulo terá quase R$ 4 milhões em materiais.
(Fonte: Jornal GGN)
(Fonte: Jornal GGN)