Mutirão analisará mais de 100 processos do Hospital de Custódia
da Capital
A
Coordenadoria de Execução Penal e Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher – Cepevid, órgão do Tribunal de Justiça, iniciou nesta semana o Mutirão
de Processos do Programa de Assistência ao Paciente Infrator (Proapi).
O
programa, desenvolvido pela Cepevid, tem por objetivo atender a política
antimanicomial prevista na Lei n. 10.216/01, bem como as orientações
apresentadas no I Seminário de Saúde Mental, realizado pelo Conselho Nacional
de Justiça.
Ao
longo desta semana, serão averiguados os 130 processos dos pacientes recolhidos
no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico - HCTP, na Capital.
Será
analisada, caso a caso, a possibilidade de desinternação, tratamento
ambulatorial ou concessão de indulto.
A
segunda etapa do projeto constitui a ação direta da equipe multidisciplinar do
TJSC e do HCTP, com a finalidade de verificar a situação social de cada
paciente, seus laços familiares e seus vínculos com a sociedade.
Após
a atuação técnica, as equipes do Proapi, HCTP e Vara de Execuções Penais da
Capital buscarão a formação de redes de apoio para acompanhamento dos pacientes
judiciários e sua reinserção na sociedade.
Estiveram
presentes na abertura dos trabalhos a desembargadora Salete Silva Sommariva,
coordenadora da Cepevid; o juiz Laudenir Fernando Petroncini, titular da Vara
de Execuções Penais da Capital; a juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres,
subcoordenadora do Núcleo de Violência Doméstica da Cepevid; Márcio Goulart,
gestor do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico; além das equipes
técnicas do HCTP, do TJSC e assessores da Cepevid.
"O
projeto Proapi criou forma graças ao envolvimento direto da equipe da Cepevid,
que luta pelo estreitamento da distância entre o doente mental e a sociedade",
ressaltou a desembargadora Sommariva.
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